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FGV recomenda corte de cargos no Senado para economia de R$ 376 milhões

O relatório defende, nos níveis estratégicos, corte de 85% nas diretorias e de 46% nas chefias

A Fundação Getulio Vargas recomendou hoje (18) o corte no número de cargos do Senado. Com a medida, pretende-se economizar R$ 376 milhões por ano.

O relatório defende, nos níveis estratégicos, corte de 85% nas diretorias e de 46% nas chefias. No nível intermediário, corte de 79% nas assessorias e de 15% nas chefias. E no nível operacional, aconselha acabar comas cinco assessorias da casa e eliminar 37% das chefias.

O levantamento é a primeira parte da varredura feita pela FGV na Casa. A ideia é reduzir em 43% nos cargos de chefia. Será ainda criado um plano de demissão voluntária para a redução de 20% do pessoal efetivo. E o estabelecimento de um limite de 25 servidores contratados por gabinete de senador.

Haverá também a redução nos gastos com terceirizados. Entre a contratação de mão de obra, de terceirizados pessoa física e jurídica e de salários de comissionados, a redução ficará em 22%.

A auditoria feita pela FGV começou em maio, depois de denúncias de contratação irregular de funcionários, inclusive por meio de atos secretos, o que gerou uma crise e a consequente exoneração de diretores da Casa.