A Fundação José Sarney desviou para firmas fantasmas e empresas da família do senador dinheiro da Petrobras para patrocínio de projeto cultural que nunca saiu do papel. A fundação foi criada pelo presidente do Senado para manter museu com acervo do período em que ele ocupou a Presidência da República. De R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, sem concorrência pública, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas com endereços fictícios e até em uma conta paralela, sem ligação com o projeto. Na relação de despesas, foram anexados recibos da própria fundação para justificar o saque de R$ 145 mil da conta que abrigava o dinheiro do patrocínio. Parcela de R$ 30 mil foi transferida para emissoras de rádio e TV da família de Sarney para veicular comerciais sobre o projeto fictício.
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Fundação Sarney desvia recursos da Petrobras
Verba de convênio cultural vai para firmas de fachada e da família do senador
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