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G-10 fará eleição para definir vagas na CCJR

Líder do maior bloco da Assembleia Legislativa de MS diz que três deputados disputam as duas vagas da principal comissão permanente da Casa de Leis

No legislativo, CCJR é cobiçada pelos parlamentares - Divulgação/Alems
No legislativo, CCJR é cobiçada pelos parlamentares - Divulgação/Alems

O deputado estadual Márcio Fernandes (MDB), líder do G-10 – maior bloco do legislativo sul-mato-grossense, afirmou nesta segunda-feira (27) que nenhum dos três deputados que demonstraram interesse em participar da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Alems quer abrir mão da disputa.

Como não houve consenso, o parlamentar pretende realizar na sessão desta terça-feira (28) uma eleição interna para que o bloco decida quem ficará com as duas vagas da mais importante comissão da Casa de Leis. A CCJR é formada por cinco deputados em vagas titulares e outros cinco suplentes, sendo quatro vagas destinadas aos parlamentares que integram os blocos. Estão confirmados até agora, Mara Caseiro (PSDB) e João César Mattogrosso (PSDB) pelo G-8. 

Na disputa pelo G-10 estão: Junior Mochi (MDB), Pedrossian Neto (PSD) e Antônio Vaz (Republicanos). O deputado Márcio Fernandes disse ainda que, se houver empate na votação, a escolha dos membros da CCJR representando o bloco será feita pelo critério do 'mais idoso'. A deputada Mara Caseiro deve ser escolhida como presidente da comissão, se tornando a primeira mulher a ocupar a função na história do legislativo estadual.

No vídeo abaixo segue a entrevista na íntegra. Clique e assista:

 

Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR)

Pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação passam todos os projetos que são apreciados pela Assembleia Legislativa, tanto os que são de autoria dos deputados como do Executivo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas. 

Na CCJR é analisado o aspecto legal das propostas, se atendem as determinações constitucionais e se sua redação é condizente com o assunto. O parecer desta comissão vai ao plenário para a votação. Se aprovado, o projeto é encaminhado à comissão específica que vai analisá-lo no mérito. 

É também a Comissão de Constituição, Justiça e Redação que dá o parecer sobre intervenção federal, estadual e municipal, a perda de mandato do governador, de seu vice e dos deputados. Observa também proposições de concessão de títulos honoríficos, declaração de utilidade pública e transferência temporária da sede do poder.