A CBN Campo Grande segue nesta segunda-feira (19) com a rodada de entrevistas com candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul. A ordem foi pré-definida em reunião com os partidos e a convidada do dia é Giselle Marques (PT).
Conforme as regras, a entrevista terá duração de 40 minutos, sendo ao vivo para os elegíveis de partidos com representatividade na Câmara Federal.
Entrevistada da rodada, Giselle tem 54 anos, é campo-grandense, casada e mãe de três filhas. Advogada e professora universitária, ela tem doutorado em direito e pós doutorado em meio ambiente.
Filiada ao PT desde 1986, são mais de 30 anos de militância, sendo esta a sua segunda disputa à um cargo político, a primeira ocorreu em 2018, com a 2ª suplência ao Senado, não foi eleita. Agora, é candidata ao governo do estado.
Se eleita, Giselle afirmou que a principal ação como governadora será tirar famílias da situação de fome, segundo ela 266 mil no total.
“Vamos fazer isso investindo fortemente em novos sistemas produtivos, o Mato Grosso do Sul está focado no agronegócio, porém, dentre os setores primário, secundário e terciário da economia, o agronegócio é o que menos gera empregos e também o que menos contribui com o ICMS”, explicou.
Giselle afirmou que a saída é investir na agricultura familiar, através da liberação de linhas de crédito e assistência técnica. “Também muito importante lembrar que 70% de tudo que nós comemos, de tudo que vai pra mesa do brasileiro, não vem do agronegócio. O agronegócio está voltado pra exportação”, afirmou.
Destacando a criação do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundersul) durante o governo PT, Giselle disse que pretende utilizar recursos do Fundo para investir na agricultura familiar.
“Atualmente o Fundersul tem R$ 1,2 bilhão em caixa, eu quero destinar 30% desses recursos para asfaltar as estradas de acesso aos assentamentos e aldeias indígenas, pra que essa produção possa ser comercializada, possa ser escoada e assim a gente possa resolver os problemas da falta de alimento, da fome”, pontuou.
Acompanhe a entrevista: