O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja concedeu entrevista nesta sexta-feira, 29, ao programa RCN Notícias da Cultura FM – 106,5 de Três Lagoas e falou sobre alguns dos assuntos de maior repercussão no momento: a construção do Hospital Regional, a greve dos professores da Rede Estadual e também sobre a Caravana da Saúde.
Azambuja lembrou que, nos dias 14 e 15 de junho estará no município com a Caravana da Saúde, para o lançamento do Hospital Regional e também para o lançamento da pedra fundamental da Fibria, da Eldorado e da Cargill.
HOSPITAL REGIONAL
O governador disse que um dos motivos de maior comemoração é a aprovação do projeto do Hospital Regional pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS). “Na segunda-feira (25), recebi a ligação do presidente do BNDS, Luciano Coutinho, informando que nosso projeto foi aprovado. É recurso de empréstimo, e não a fundo perdido, mas trata-se de uma obra importante para o desenvolvimento regional, que amplia a oferta de serviço de saúde, cria as condições para ter um hospital escola, dá apoio para o curso de medicina que começou neste ano – e a gente sabe a apreensão dos acadêmicos. Ficamos felizes poder, agora no dia 15, dar a ordem de serviço para o início dessa obra tão importante. Será um investimento de R$ 41 milhões”, destacou o Azambuja, que fez questão de citar o esforço coletivo para que o Hospital Regional saísse do papel, contando com apoio dos deputados Ângelo Guerreiro e Eduardo Rocha, da prefeita Márcia Moura e principalmente da senadora Simone Tebet que, conforme Azambuja, toda semana ligava para o presidente do banco. “Com certeza o maior ganho é da população de Três Lagoas e região”, completou.
A obra do HR, conforme Azambuja, deve durar um ano e oito meses, para um hospital amplo e moderno, para atendimentos de média e alta complexidade.
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Ele também falou sobre a Caravana da Saúde, que começa a atender a partir deste sábado, 30, em Três Lagoas. “O objetivo é diminuir a fila enorme de paciente que aguardam uma cirurgia há anos, o que muito nos envergonha. Serão 18 dias de atendimentos. Hoje, a maioria das esperas é para cirurgias oftalmológicas”, comentou.
GREVE DO PROFESSORES
Quanto a greve dos professores da Rede Estadual ter sido considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do MS, o governador, afirmou que o Governo do Estado continua aberto ao diálogo. “O Mato Grosso do Sul foi o único Estado que concedeu 13,1%, que é o piso. Também oferecemos mais 4,34% a partir de outubro e propomos dobrar o salário até 2022. O Estado está fazendo a sua parte. Também antecipamos a data base de dezembro para pagar a partir de janeiro”, avaliou.
Por fim, o governador afirmou que confia na serenidade e comprometimento de todos os professores e funcionários do administrativo para retomarem as aulas. “Estamos abertos ao diálogo e fazer aquilo que é possível ser feito. Este é um governo que vai dialogar para melhorar a condições de trabalho e salário”, finalizou Azambuja.
