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Ufn3

Governo aguarda nova rodada de negociação

A interlocução sobre a UFN 3 está sendo feita por Simone Tebet

Secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, espera que Petrobras possa concluir obra - Divulgação
Secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, espera que Petrobras possa concluir obra - Divulgação

O Governo de Mato Grosso do Sul busca com a Petrobras uma nova rodada de conversas para garantir a conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), localizada em Três Lagoas. A reunião prevista para este mês entre representantes do governo, Petrobras e a ministrado Planejamento, Simone Tebet, deve ocorrer em maio, segundo o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha. 

A interlocução sobre a UFN 3 está sendo feita por Simone Tebet, que deve ter nova conversa com o comando da empresa com o objetivo de avançar para uma solução que se arrasta há quase uma década.  “A nossa demanda é pela finalização da obra. Depois disso, a Petrobras define se vai operar ou não a fábrica, porém, no entendimento do Estado, a conclusão da obra é essencial para, inclusive, ampliar as possibilidades de atrair novos interessados na operação, se assim for do entendimento da empresa”, disse Eduardo Rocha.

A pauta sobre a UFN3 é uma das mais recorrentes nas agendas do Governo de Mato Grosso do Sul com a União. Em janeiro deste ano, o governador Eduardo Riedel e secretários do governo se reuniram com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro e Planejamento, Simone Tebet, para tratar da fábrica.

A ministra Simone Tebet defende a conclusão da UFN 3 pela Petrobras. Após o término da obra se a própria estatal vai operar ou vender, Simone diz que é outra situação. Segundo Eduardo Rocha, cerca de R$ 1 bilhão seriam suficientes para a conclusão do empreendimento, que já recebeu investimentos de R$ 4 bilhões.

A UFN 3 foi projetada para produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761.000 toneladas de amônia por ano. As obras de construção da UFN 3, iniciadas em 2011, foram paralisadas em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%, até a Petrobras romper o contrato com o Consórcio UFN 3. Em 2017, a estatal informou que não tinha interesse no segmento de fertilizantes e colocou não só a UFN 3, mas também a fábrica de Araucária, no Paraná, à venda.