O Governo do Estado criou uma comissão para analisar a diferença salarial entre professores concursados e convocados e outras reivindicações da classe. A decisão veio após uma reunião na Secretaria de Educação com cinco secretários e representantes dos profissionais da área. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, Jaime Teixeira, uma nova reunião foi convocada para o dia 10 deste mês e esse foi o primeiro passo na busca por uma solução.
Dados do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública apontam que atualmente o Governo do Estado paga um salário 47,7% menor aos profissionais convocados em relação aos concursados e que ambos executam o mesmo trabalho e tem a mesma formação.
O governador Reinaldo Azambuja explicou que os concursados em Mato Grosso do Sul recebem 88% acima do piso nacional e que os convocados são pagos em cima do piso nacional e por isso existe essa diferença salarial. O gestor estadual disse ainda que está aberto para diálogo com a classe, mas que não pode ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Para o presidente da ACP, Lucílio Nobre, a reunião mostrou um reconhecimento do governo em relação a defasagem salarial entre concursados e convocados.
Na ocasião, o governo também se comprometeu em publicar o resultado de um processo seletivo para professores – publicada após a reunião no Diário Oficial do Estado – e futuramente divulgar também um edital de concurso para professores.
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