A pressão do setor siderúrgico fez o governo decidir cobrar imposto de importação de sete produtos de aço. As novas alíquotas, já em vigor, sobem de zero para 12% e 14%. Com isso, indústrias compradoras de aço, como as de carros e eletrodomésticos, pagarão mais e deverão repassar o custo para os produtos vendidos no país. O objetivo da medida, que vai na contramão de discursos do presidente Lula criticando o protecionismo, é proteger a indústria nacional da concorrência externa, principalmente do aço chinês. A CSN e a Usiminas devem ser as maiores beneficiadas. A compra de aço importado não pagava imposto no país desde 2005.
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