Senador Delcídio do Amaral (PT) ouviu da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que recursos para manutenção de rodovias ainda serão liberados.
Coordenador da bancada federal, o senador Delcídio do Amaral (PT) afirmou, nesta terça-feira, que boa parte dos R$ 106 milhões em emendas coletivas e individuais para Mato Grosso do Sul cortados pelo governo no Orçamento, ainda será liberado.
Em reunião com o senador, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que as bancadas fizeram vários pedidos de verbas para recuperação de trechos diferentes da mesma rodovia e que elas serão consolidadas em uma única emenda por Estado, destinada especificamente à manutenção rodoviária.
“Com isso, poderemos recuperar pelo menos parte dos recursos que foram vetados para investimento nas BRs 262 e 163. Faremos isso a partir da articulação da bancada e do governo do Estado com o Ministério dos Transportes, definindo prioridades”, afirmou Delcídio.
O senador também pediu a liberação de recursos empenhados pelo governo dos Orçamentos de 2007, 2008 e 2009 e até agora não liberados.
“Mostrei à ministra a importância da liberação desses recursos para as prefeituras, que precisam investir em infraestrutura, saúde e educação. Muitas vezes são valores aparentemente pequenos, R$ 300 mil ou R$ 500 mil, mas que fazem uma falta tremenda, especialmente para os municípios menores, onde a arrecadação própria mal dá para fazer frente às despesas de custeio.
Ela se comprometeu a estudar o nosso pedido e vai, inclusive, conversar com o Ministro Luiz Sérgio (Articulação Política) e a presidente Dilma sobre o assunto”, disse.
Conforme a assessoria de imprensa do senador, Miriam Belchior disse que o maior compromisso do governo é de manter a inflação baixa. “O governo optou em cortar gastos justamente para não ter que subir as taxas de juros, que seria um remédio muito amargo no combate a inflação. Elevar os juros agora traria muitos prejuízos para a economia, porque a elevação acabaria se refletindo na taxa de câmbio, com uma queda ainda mais acentuada do dólar e a conseqüente perda da competitividade da indústria nacional, gerando desemprego”.