O governo federal amplia os limites de gastos do Orçamento em R$ 1,328 bilhão. Os números estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre divulgado hoje (18) pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) .
De acordo com o documento, as estimativas de receita líquida de transferências a estados e municípios demonstra um acréscimo de R$ 4,9 bilhões, o que representa uma variação de 0,5% em relação ao previsto na primeira avaliação bimestral de 2012.
Já em relação às receitas administradas pela Receita Federal, exceto Regime Geral da Previdência Social, a projeção até o final do exercício aponta para uma redução de R$ 10 bilhões, uma queda de 1,4% na comparação com a primeira avaliação bimestral de 2012.
O governo é obrigado a fazer as reavaliações bimestralmente com o objetivo de garantir o cumprimento da meta de resultado primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
O governo manteve a projeção de crescimento da economia em 4,5% em 2012. A inflação estimada ficou em 4,7% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A taxa de juros utilizada para a reestimativa ficou em 9,86% ao ano e a taxa de câmbio média prevista em R$ 1,76.
A massa salarial, pelas estimativas do governo, passaria para 12,01% ante os 11,73% previsto no primeiro bimestre. O preço médio do barril do petróleo, outro parâmetro utilizado, ficou mantido em US$ 111,64.