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Governo quer descentralizar estrutura de atendimento em hospitais de MS

Proposta visa criar três macrorregiões da saúde em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas

Secretário estadual de Saúde,Geraldo Resende, visitou as instalações do Hospital Regional de Três Lagoas - Divulgação
Secretário estadual de Saúde,Geraldo Resende, visitou as instalações do Hospital Regional de Três Lagoas - Divulgação

O governo de Mato Grosso do Sul deu início no mês passado, a um planejamento para implementar a regionalização da saúde no Estado. O trabalho será desenvolvido em conjunto com o Conselho Estadual de Saúde. 

Para isso, segundo o secretário da pasta, Geraldo Resende, o Estado tem buscado parceria com outros hospitais, como Oswaldo Cruz, Sírio-Libanês, Albert Einstein e Moinhos de Vento, e com o Ministério da Saúde para colocar a regionalização em prática.

Geraldo disse que esse é um projeto que foi colocado no papel por ele há 20 anos quando foi secretário estadual de Saúde, agora que retornou ao cargo, na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que essa é uma das principais metas.

A proposta visa criar três macrorregiões da saúde em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. “A regionalização é o paciente fazer o tratamento mais perto de onde mora, na sua cidade ou na sua região”, destacou.

Atualmente, atendimento de alta complexidade é oferecido apenas em Campo Grande – distante 360 quilômetros de Três Lagoas, e 225 quilômetros de Dourados. Ainda segundo o secretário, a ideia é fortalecer o atendimento nos demais hospitais do Estado, como em Coxim, Corumbá, evitando que pacientes dessas regiões tenham de ir para locais distantes em busca de atendimento. 

HOSPITAL REGIONAL
Dentro da proposta de regionalização, de acordo com Geraldo Resende, está o Hospital Regional de Três Lagoas, em construção, e que deve ser inaugurado com todos os equipamentos, em meados do próximo ano. 

Tudo o que é deficitário em atendimento, como a falta de uma UTI Neonatal em Três Lagoas, de acordo com o secretário, será oferecido no Hospital Regional. Ou, em outros hospitais da cidade por meio de convênios.

A obra foi orçada em R$ 54 milhões. Segundo o governo, o Estado tem o dinheiro necessário para concluir e quipar o hospital. O prédio terá três pavimentos, com 176 leitos, sendo 30 de UTI.