Com a meta de se tornar o primeiro Estado totalmente sem favelas no Brasil, Mato Grosso do Sul conseguiu viabilizar quase R$ 89 milhões do governo Federal para obras de habitação que devem ser contempladas através do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo o secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun, o governo do Estado mais uma vez demonstrou excelência nos projetos apresentados possibilitando a viabilização de pouco mais de R$ 76 milhões em recursos que beneficiam seis municípios. Outras três cidades – Sidrolândia, Coxim e Pedro Gomes – receberão investimentos a partir de projetos formulados e apresentados pela própria administração municipal.
“São obras de extrema importância porque garantem mais do que construção de casas; também são investimentos aplicados em pavimentação asfáltica e implantação de saneamento básico”, afirma o secretário. Ele explica que os municípios escolhidos inicialmente foram escolhidos a partir de conversas realizadas junto ao Ministério das Cidades que apontou como prioridade do Estado trabalhar com foco nas regiões de pequeno porte, “porque muitas das cidades de porte maior já estão inseridas nos projetos do PAC”, esclarece.
“Então defendemos tecnicamente este projeto que teve sua qualidade reconhecida e continuamos a caminhar de forma determinada para que Mato Grosso do Sul se torne o primeiro Estado brasileiro totalmente sem favelas”, ressaltou o secretário, lembrando do projeto colocado em prática na Capital, quando na administração do governador André Puccinelli, na época à frente da prefeitura, Campo Grande começou obras que hoje dão à cidade o status de primeira Capital totalmente sem favelas. “Conseguimos isso na secretaria municipal de habitação e agora queremos levar este projeto para os 78 municípios sul-mato-grossenses”, reforçou Marun.
De acordo com o secretário, o projeto é de que nos próximos quatro anos, durante o segundo mandato do governador André Puccinelli, 50 mil casas sejam construídas em todo o Estado.
Marun adianta que já no dia 4 de janeiro (terça-feira) o governador André Puccinelli deve se reunir com os prefeitos e técnicos de habitação de todos os municípios beneficiados. “No primeiro trimestre devem ser acertados todos os detalhes das obras que devem iniciar já no segundo trimestre de 2011”, diz. O secretário aponta que como são obras de desfavelamento, ou seja, uma parte do montante de habitações são construídas nos terrenos próprios das famílias beneficiadas, o término de todas as obras devem demorar no máximo um ano e meio.
As cidades que receberão os investimentos de projetos apresentados pelo Estado são: Anastácio, Aquidauana, Coronel Sapucaia, Iguatemi, Ivinhema e Sete Quedas.
As casas do projeto entram no Programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal. “Gostaria de ressaltar o caráter republicano desta seleção, não foram observadas questões políticas, mas a qualidade do projeto apresentado. Duas agentes foram fundamentais neste sentido: a secretária Nacional de Habitação, Inês Duarte e a gerente de projetos, Maria do Carmo Avesani”, destacou.