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Guerreiro descarta união com PMDB para eleições

Pré-candidato tucano disse que vai rejeitar aliança “imposta e de goela abaixo”

Pré-candidato a prefeito Ângelo Guerreiro não quer aliança com peemedebistas na campanha eleitoral - Arquivo/JP
Pré-candidato a prefeito Ângelo Guerreiro não quer aliança com peemedebistas na campanha eleitoral - Arquivo/JP

O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), descartou “qualquer possibilidade” de aliança com o PMDB para as eleições deste ano na cidade. “Até agora estava quieto, mas diante dos comentários, te adianto que caminhar com o PMDB é uma hipótese descartada”, declarou Guerreiro.

De acordo com o deputado, mesmo PMDB sendo da base de apoio ao governo do Estado, nem por isso irá aceitar uma “aliança imposta”.

“Não vou aceitar nada de ‘goela abaixo’. Sei que o PMDB é importante para o governo [estadual], mas em Três Lagoas a realidade é outra. É uma questão local e que já vem de outras eleições”, adiantou, ressaltando que, se tiver alguma imposição para que PSDB e PMDB se unam para a eleição, disse que abre mão de disputar a prefeitura. Questionado qual a chance de zero a 10 para ser candidato a prefeito, disse laconicamente, cinco.

Guerreiro comentou que, pelo trabalho que tem feito em vários municípios do Estado, parte dos eleitores não quer que ele saia candidato em Três Lagoas. No entanto, disse que tem esse projeto, embora ainda não totalmente definido.

O deputado revelou  conversas com outros partidos sobre alianças, mas, sem citar nomes, disse que haveria “algumas pessoas passando o ‘carro na frente dos bois’”. “Só quem pode falar pelo PSDB em Três Lagoas sou eu. Ninguém mais está autorizado a falar pelo partido. Não tem nada definido com nenhum partido e nem quem será o possível vice, até porque nem está certo que serei o candidato”, disparou.