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Maracaju

Instituto “Adelina Tiago Dias”, de Paranaíba, recebe verba de R$ 800 mil

Dinheiro será utilizado para quitar os débitos juntos aos trabalhado

Instituto atende pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos - Divulgação
Instituto atende pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos - Divulgação

Nesta terça-feira, 27, vereadores de Paranaíba aprovaram dois repasses para o Instituto “Adelina Tiago Dias”. Um deles é o convênio via Fundo Municipal de Investimento Social (FMIS), e o outro veio do Governo Federal, via Sistema Único de Saúde (SUS). Antes de chegar ao Instituto, a verba precisa antes passar pelo Município.

O repasse do SUS é no valor de R$ 815 mil, divididos em 11 parcelas de R$ 74.094,91 mil. O outro é no valor de R$ 105,5 mil, divididos em parcelas mensais ao longo do ano.

“Tivemos alguns problemas nesse processo, atrasou nossa folha de pagamento e por isso pedimos a gentileza da Câmara para acelerar este processo”, disse o diretor geral do Instituto, Diomário Faustino Dias Barros.

Segundo ele, são cerca de 50 funcionários que estão com atraso na folha de pagamento e, o dinheiro do SUS será destinado para isso, que segundo ele, aconteceu devido a um descontrole burocrático do Município. “Agradecemos todo sistema que agilizou essa questão, para atender nossos funcionários”, afirmou.

Diomário ainda falou sobre as mudanças no Governo do Estado, e com isso é preciso fazer outros contatos políticos, já que entidade totalmente filantrópica tem 100% do seu dinheiro SUS. Ele explica que são três fontes federal, estadual e municipal, sendo que neste tripé o mais defasado é o estadual.

“Com o último governador [André Puccinelli] foi bem complicada a negociação. Lutamos bastante e, no último minuto da prorrogação, veio uma verba e foi muito aquém do que precisávamos”, pontuou.

Conforme o diretor-geral, os primeiros meses são mais complicados, já que as verbas ficam suspensas até março, quando é feito balanço, além do Carnaval. Depois desse período será iniciada a negociação com deputados e demais políticos, para que o Hospital, segundo ele, volte a oferecer o trabalho com o mesmo nível de alguns anos atrás.

“Estamos estrangulados financeiramente, e isso prejudica nosso trabalho. Uma coisa é só existir e nós temos que existir e fazer um trabalho de ponta. Essa é nossa meta”, disse.

O Instituto atende pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos. Atualmente são cerca de 50 pacientes. A maioria são dependentes químicos em recuperação.