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Lei sancionada nesta terça afeta motoboys e mototaxistas

A norma exique que uniformes tenham tipo sanguíneo e fator Rh dos motociclistas

 - Isabelly Melo
- Isabelly Melo

O prefeito Marcos Trad sancionou uma lei nesta terça-feira que determina que empresas públicas, privadas e autônomos que prestam serviços de motoboy e mototáxi devem deixar em local visível nos uniformes ou capacetes o grupo sanguíneo e o fator Rh do motociclista.

A medida, apresentada pelo vereador Junior Longo (PSB) na Câmara Municipal em junho deste ano, tem como objetivo facilitar o atendimento dos trabalhadores em caso de acidente no trânsito e deve ser regulamentada por ato do poder executivo no prazo de 120 dias, que ainda vai definir as normas e sanções em caso de descumprimento.

Em entrevista à Rádio CBN Longo disse que os acidentes de trânsito de maior potencial lesivo acontecem entre motociclistas, e a identificação rápida do fator sanguíneo e RH “pode salvar uma vida”.

Segundo Junior Longo a segunda etapa para que a lei entre em vigor passa pela avaliação do Órgão competente, nesse caso a Agetran, que dentro de 120 dias deve estabelecer as normativas e multas em caso de descumprimento da Lei. "Multa, fiscalização e outras questões desse nível estão a cargo da Agetran regulamentar da forma mais correta." esclareceu o parlamentar. 

O vereador ainda destacou que nesse período de 120 dias, as empresas já devem se adequar as exigências para não sofrerem penalidades.

Para o empresário Charles Anderson Nalgarejo, que possui uma empresa no ramo, a mudança é positiva, porém, ele não acredita que o capacete seja uma forma segura e prática para a identificação do tipo sanguíneo e do fator Rh. 

Confira o vídeo: