O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, enviaram hoje (30) mensagem ao presidente eleito do Uruguai, José Mujica, felicitando-o pela vitória na eleição ocorrida ontem (29).
No texto, Lula diz que, sob a liderança de Mujica, o Uruguai avançará ainda mais no processo de mudanças inaugurado em 2005 e diz que o presidente eleito tem o apoio do governo brasileiro. “Esteja seguro do apoio do governo brasileiro e de meu empenho pessoal para, juntos, darmos continuidade ao aprofundamento das tradicionais relações de amizade e cooperação entre nossos dois países”.
Lula também diz que, juntos, os governos dos dois países trabalharão pelo fortalecimento do Mercosul e de uma América do Sul que possam responder, em conjunto, aos desafios e oportunidades que surgirão para a América Latina e o Caribe.
Em outra nota, o ministro Celso Amorim parabeniza Mujica pela eleição e reafirma o empenho para que Brasil e Uruguai permaneçam unidos.
Notícias Relacionadas
Disputa
Incra barra transferência acionária da Eldorado Brasil para grupo estrangeiro
Incra nega recurso e exige autorização prévia para aquisição de terras pela Eldorado Brasil
Escalão
Ademar Silva Junior pode assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Três Lagoas em 2025
Ademar ainda analisa convite de Cassiano Maia
“Ao transmitir-lhe os mais fraternos parabéns por sua eleição, reafirmo a disposição da Chancelaria brasileira e a minha própria para que o Uruguai e o Brasil sigam fortalecendo suas relações em prol do progresso e da justiça social para ambas as sociedades, bem como da consolidação do Mercosul e da Unasul”, afirma Amorim.
A coligação de partidos de esquerda que chegou ao poder em 2005, com Tabaré Vasquez, ganhou um novo mandato de cinco anos na presidência do país com a eleição de José Mujica, ou Pepe, como os eleitores o chamam.
Ex-guerrilheiro tupamaro, Mujica passou 14 anos na cadeia como preso político durante a ditadura uruguaia, que durou de 1973 a 1985. Agora, aos 74 anos, vitorioso, fala em conciliação e em governar para todo o país e não para grupos ou partidos.
