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Lula diz que fará cortes, mas sem prejudicar o PAC

Lula destacou ainda que é de interesse dos países ricos fazer o máximo para acabar com a crise

Com outras autoridades, o presidente aprecia produtos brasileiros oriundos do couro -
Com outras autoridades, o presidente aprecia produtos brasileiros oriundos do couro -

No primeiro pronunciamento do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vão ser mantidos os investimentos do governo em 2009. “Já avisei a [ministra-chefe da Casa Civil], Dilma [Roussef], que não vai faltar dinheiro às obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Vamos até investir em mais obras, que o Brasil precise para continuar crescendo”.
Após as férias, Lula diz que continua otimista e que este é o momento para o Estado provar sua hegemonia no cenário internacional. “O Brasil precisa se preparar, porque acabada a crise, quem estiver preparado ganha o jogo”, disse ontem (12) na abertura de uma feira de couros e calçados em São Paulo.
Ao final do discurso, o presidente voltou a negar que fará pacotes econômicos. “Tenho medo de repetir os erros do passado, criando pacotes que podem fracassar. Vou fazer medidas pontuais de acordo com necessidades de cada setor.”
Lula destacou ainda que é de interesse dos países ricos fazer o máximo para acabar com a crise. “Todos os países sabem que a crise não pode durar muito tempo, pois corremos o risco de ter uma convulsão social.”

CORTES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ainda que o governo fará os cortes necessários em custeio, mas não reduzirá gastos em investimentos.
“Nesse momento, tudo que for possível a gente cortar em custeio, não tenha dúvida que vamos fazer, mas tudo que for possível a gente colocar para gerar trabalho, vamos fazer”.
Sobre não cortar investimentos, o presidente afirmou: “Não faltará dinheiro para investimentos, se for necessário mais 20, mais 30, mais 40, não importa, nós vamos fazer, por que agora é a hora do Estado provar que o mercado é muito importante, mas um Estado forte é importante para o Brasil e para qualquer país do mundo”.