As críticas dos comandantes das Forças Armadas e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) levaram o presidente Lula a recuar e determinar mudanças no Programa Nacional dos Direitos Humanos, que provoca polêmica desde que foi lançado, em dezembro. Será alterado um trecho do decreto que prevê a criação da Comissão Nacional da Verdade para investigar atos cometidos durante a ditadura. A versão original diz que a comissão vai apurar violações de direitos humanos "praticadas no contexto da repressão política", o que abriria caminho para punir torturadores. O texto passa a ser "praticadas no contexto de conflitos políticos". Lula também mandou excluir o trecho em que o governo apoia projeto de lei que descriminaliza o aborto. Mas outros pontos polêmicos, ainda não foram alterados, como os que tratam dos meios de comunicação e da reforma agrária. O presidente reclamou do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, por ter criticado publicamente o item que muda normas de reintegração de posse em terras invadidas.
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Lula reclama de Stephanes e recua sobre aborto e tortura
Para agradar a militares, presidente manda mudar artigo que cria Comissão da Verdade
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