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Maioria dos deputados federais de MS vota pelo impeachment da presidente

Dois oito parlamentares do Estado, cinco querem a saída de Dilma do governo

Carlos Marun é um dos parlamentares de MS favoráveis ao impeachment - Arquivo/Câmara dos Deputados
Carlos Marun é um dos parlamentares de MS favoráveis ao impeachment - Arquivo/Câmara dos Deputados

Dos oito deputados federias do Mato Grosso do Sul, cinco querem que a presidente Dilma Rousseff seja destituída do cargo. Os deputados Carlos Marum (PMDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Eliseu Dionísio (PSDB), Geraldo Rezende (PSDB) e Tereza Cristina (PSB) devem votar, amanha, a favor do processo.

Os contrários são os parlamentares Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT), embora este último ainda não tenha declarado oficialmente sua posição, mas seu partido já deliberou voto contra.

Carlos Marum e Geraldo Resende deram entrevista ao programa RCN Notícias da Rádio Cultura FM 106,5 MHz, nesta semana, sobre o processo. Marum disse que Dilma não tem mais o que oferecer à Nação. “Esse governo mentiu para a população e roubou o país”, declarou o peemedebista. 

Geraldo Rezende disse que, mesmo quando era filiado ao PMDB, não seguiu orientação do seu partido para eleger a chapa de Dilma. O parlamentar entende que o governo da presidente foi um “verdadeiro desastre para o país”. 

A senadora Simone Tebet (PMDB/MS) também defendeu o  impeachment de Dilma porque “existem indícios de crime” e rejeita alegação do Palácio do Planalto de que se trata de golpe. Para a senadora, é preciso “virar essa página” para o Brasil “voltar a crescer, produzir e gerar empregos”.

Para o envio do processo ao Senado, onde o impedimento de Dilma terá início efetivo – até com a possibilidade de afastamento imediato da presidente por 180 dias – são necessários dois terços dos votos (342).