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Marcelo Pelarin assume Prefeitura de Cassilândia

Não foi preciso solenidade de posse, pois o afastamento é automático

Novo prefeito fará avaliação sobre a situação da Prefeitura - Divulgação
Novo prefeito fará avaliação sobre a situação da Prefeitura - Divulgação

Marcelo Pelarin (PR) já é o prefeito de Cassilândia, desde a manhã de quarta-feira. Em entrevista ao Jornal do Povo, ele disse que ainda está fazendo uma avaliação sobre a situação do município e só então tomará decisões.

Conforme ele, o primeiro ato como prefeito foi exonerar a advogada Nadir Gaudioso Vilela e contratar uma equipe de advogados para responderem os 19 requerimentos feitos pelo Ministério Público Federal, que gerou a mudança de prefeito na cidade.

De acordo com o prefeito, a posse foi dada por ele mesmo, em uma reunião com secretários e o presidente da Câmara Municipal, Waddyh Moisés (Mineiro – PTC), já que foi orientado que não precisaria dos vereadores empossa-lo, já que a decisão foi judicial, o afastamento é automático.

No momento, ele disse, que ainda não tem como preocupação exonerar funcionários e nem secretários, o quadro continua como está.

Ele lembrou que que cabe recurso do prefeito afastado Carlos Augusto d Silva (Carlinho do TRR-DEM), e ele pode voltar. “Se voltar, é um direito que ele tem, mas pelo menos eu cumpri o meu papel", disse.

O presidente da Câmara, vereador Mineiro, disse que na próxima segunda-feira haverá, durante a sessão da Câmara, uma solenidade para marcar a posse de Pelarin. Ao novo prefeito, Mineiro pediu mais proximidade também, entre Executivo e Legislativo, e mais reuniões.

Afastamento

O prefeito Carlos Augusto da Silva (Carlinhos do TRR – DEM) teve o afastamento, por improbidade administrativa, determinado pela Justiça Federal de Três Lagoas.A decisão, em caráter liminar, foi publicada dia 30 de outubro e informada ao município, por carta precatória, na tarde de segunda-feira.

A decisão de afastar o prefeito foi motivada por descumprimento das requisições feitas pelo Ministério Público Federal, caracterizado pela falta de informações e de resposta adequada em tempo hábil às solicitações feitas pelo MPF, em diversas ocasiões ao longo dos anos de 2013 e 2014.