A candidata à presidência da República pelo PV, Marina Silva, criticou no domingo (25) a política de segurança pública atual e chamou a estrutura da polícia brasileira de "Frankstein". "(temos que pensar) Como remunerar adequadamente, treinar adequadamente quem faz a segurança pública (…) porque no Brasil cada um faz uma parte e acaba que a gente vira uma espécie de Frankstein", afirmou em entrevista a jornalistas em um estúdio onde a candidata grava os programas de TV na Lapa, zona oeste de São Paulo.
Marina estará hoje (26) no Terra para uma sabatina com jornalistas, às 15h. A candidata responderá a questões enviadas por vídeo, em chats e em redes sociais. Internautas interessados em participar podem usar o link acima para enviar perguntas à presidenciável.
No domingo (25), Marina disse ainda que a Polícia Civil faz a investigação e a Polícia Militar faz o policiamento fardado e "a gente não consegue um bom resultado porque essas polícias não conseguem fechar o ciclo entre a repressão, a investigação e a prevenção". A presidenciável também falou sobre os baixos salários dos policiais, exemplificando com o caso do Rio de Janeiro. "É um absurdo como no Rio de Janeiro o piso salarial é cerca de R$ 800,00".
Sobre o combate ao trafico de drogas e ao armamento ilegal, a candidata do PV disse que o País "precisa de uma forte parceria de recursos", incluindo um maior empenho da Polícia Federal, e descartou a criação de um novo ministério para segurança pública. "Defendemos uma reforma na segurança publica (…) no Brasil, se ficarmos fazendo puxadinhos, mais um ministério, em cima de uma base que esta completamente equivocada, não vamos a lugar nenhum", afirmou.