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Ministro é contra a unificação das eleições e deseja ampliação de horário eleitoral

Para ele, a população poderia ficar confusa tendo que votar em oito candidatos de uma só vez

O Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral,) o ministro Ricardo Lewandowski esteve ontem em Campo Grande, vistoriando trabalhos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) e para receber medalha de honra do presidente do TRE, desembargador Luiz Car -
O Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral,) o ministro Ricardo Lewandowski esteve ontem em Campo Grande, vistoriando trabalhos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) e para receber medalha de honra do presidente do TRE, desembargador Luiz Car -

O Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral,) o ministro Ricardo Lewandowski esteve ontem em Campo Grande, vistoriando trabalhos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) e para receber medalha de honra do presidente do TRE, desembargador Luiz Carlos Santini. Pela manhã, o ministro afirmou aos jornalistas a posição contrária sobre a unificação das eleições para diminuir custos e defendeu a ampliação do horário eleitoral para dez meses.

Para ele, a população poderia ficar confusa tendo que votar em oito candidatos de uma só vez. “Esta eleição deste ano já é bem complexa, temos seis candidatos, imagine se tivesse eleição também para prefeito e vereador?”, questionou, durante entrevista coletiva em Campo Grande, na sede do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), onde faz visita nesta manhã para acompanhar os preparativos das eleições.

Ele lembrou que o TSE está recomendando, inclusive, que as pessoas levem uma “cola” no dia 3 de outubro, quando os brasileiros escolherão nas urnas seu novo presidente, governadores, dois senadores, deputados estaduais e federais. “Isso não tem nada de ilegal, não é vergonhoso, e o próprio TSE imprimiu mais de 54 milhões de cartazes e colinhas para ajudar o eleitor”, enfatizou.

Lewandowski também defende a ampliação do horário eleitoral gratuito, que se inicia três meses antes do dia da votação. O ministro comenta que deveria haver propaganda desde o início do ano, “Desde que não seja usada a máquina pública para isso”.

Sobre a postura do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, com relação ao apoio universal a candidata, Dilma Rousseff, o ministro disse que não está fora dos padrões legais. “Se houver alguma ação ilegal, cabe ao Ministério Público, aos partidos e as coligações ingressarem com ações na Justiça”.