O deputado Adão Pretto (PT-RS), de 63 anos, morreu ontem (5), às 7h50, em Porto Alegre (RS).
O deputado estava internado havia 20 dias em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Moinhos de Vento, onde se submeteu a uma cirurgia para retirada do pâncreas. Ele não reagiu à cirurgia e teve uma parada cardíaca.
A ex-senadora Emília Fernandes, também do PT, é a primeira suplente da vaga deixada pelo deputado.
Um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul, Adão Pretto estava no sexto mandato consecutivo como deputado. Filiou-se ao PDT em 1980 e no PT em 1985, ano em que se elegeu deputado estadual.
Em 1991, tomou posse, pela primeira vez, como deputado federal. Na legislatura atual, era presidente da Comissão de Legislação Participativa.
Adão Pretto despontou como uma liderança expressiva do movimento camponês no interior do Rio Grande do Sul. Participou das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), instituições ligadas à Igreja Católica. Chegou à presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miraguaí.
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