A Polícia Militar foi chamada para comparecer em um hotel após uma mulher de 39 anos ser agredida pelo ex-marido, de 35 anos, na noite deste domingo (30), na rua Egydio Thomé, bairro Jardim Alvorada na região Leste de Três Lagoas.
Por volta das 22h, a Rádio Patrulha foi chamada para atender uma ocorrência de violência doméstica, onde uma mulher estaria sendo espancada e ameaçada de morte pelo ex-convivente. Ao chegar no local os militares encontraram a vítima que relatou ter sido agredida pelo ex-marido, que teria fugido ao saber que a polícia havia sido chamada.
Para os militares, a mulher que tinha um corte na nuca e sangramento, contou que ao ser agredida pelo ex-marido, ele dizia a todo momento que iria matá-la. Ainda segundo o relato da vítima aos militares, após agredi-la violentamente, o homem teria jogado o veículo contra ela, na tentativa de matá-la atropelada.
Depois de tentar matar a ex-companheira atropelada, o autor fugiu para o hotel. A vítima seguiu o autor até o local e chamou a PM. O suspeito não foi encontrado no estabelecimento e, de acordo com os policiais, a mulher teria se recusado a receber cuidados médicos e ir junto com a equipe policial até a delegacia para registrar o boletim de ocorrência. Para os policiais, a mulher disse que iria por meios próprios até a delegacia acompanhar a elaboração do boletim de ocorrência, mas durante o tempo em que os PMs estavam lá, a vítima não teria comparecido.
Ainda no boletim de ocorrência, os militares relataram que no momento que finalizaram o registro da ocorrência, receberam diversas ligações da vítima informando que estaria na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) acompanhada de um sobrinho, de 22 anos, que também teria sido atropelado por seu ex-marido. A guarnição de Rádio Patrulha da Polícia Militar que estava na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), no bairro Jardim Morumbi, precisou ir até o bairro Jardim Carioca para pegar o depoimento da tia e sobrinho.
Na UPA, a mulher foi submetida a uma pequena cirurgia onde recebeu pontos no corte que sofreu na cabeça. Para os militares, o garoto de 22 anos disse que ao ver o agressor maltratando sua tia, teria tentado intervir e acabou sendo agredido também e que após ambos terem sidos lesionados pelo autor o mesmo teria jogado o carro contra eles.
O caso foi registrado na Depac e será investigado pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).