Fechar alianças de forma antecipada para, desde já, apresentar mais força na disputa pelo Governo do Estado e definir as estratégias para conquistar a preferência do eleitorado. A situação é um retrado do enfrentado por todos os pré-candidatos ao Executivo e o caminho adotado pelo nome governista à sucessão de Reinaldo Azambuja (PSDB).
Outra sigla que busca aliados com o que tem em mãos no momento é o União Brasil, detentor do maior poderio de recursos do Fundo Eleitoral do país mas que, até agora, só tem o Podemos como parcerio de primeira hora em Mato Grosso do Sul. Parte disso se deve a indefinição de um nome essencial no projeto local: o vice-governador Murilo Zauith.
Nome com prioridade na chapa encabeçada por Rose Modesto, Murilo tem em mãos a opção de se decidir pela candidatura ao Senado ou como vice-governador. Porém, o grupo depende de uma definição dele para avançar nas negociações com outras siglas, conforme apurado pela reportagem da CBN Campo Grande com membros do partido.
Outro nome procurado foi o da senadora Soraya Thronicke, presidente regional do União Brasil, que adotou tom mais moderado. "Está a disposição dele [a vaga ao Senado]. Porém, precisamos compor [com outros partidos], e até agora ele não se decidiu", frisa, completando.
"Ele é um dos dirigentes do União e vai assumir a posição em que se sentir confortável. Mas ele sabe da necessidade do partido e também precisamos compor com outros partidos. O Murilo é um nome que cogitamos, mas por ora temos prioridade também em trazer outros partidos", finaliza Soraya ao responder a reportagem da CBN Campo Grande.
Legendas como o Avante seguem conversando com o partido. Também teve uma aproximação recente com o União BRasil o PDT, que sofre intervenção da Nacional e dialoga também com o PSD de outro pré-candidato, o ex-prefeito campo-grandense Marquinhos Trad.