Tendo como argumento os crescentes indicadores de desemprego no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um sinal negativo à classe trabalhadora nesta sexta-feira ao afirmar que, em época de crise, "todos perdem".
O discurso foi realizado na Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção), no Pavilhão do Anhembi, a uma platéia formada basicamente por expositores e empresários.
Na quinta-feira (26), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o mercado brasileiro de trabalho perdeu 450 mil vagas entre setembro, mês de agravamento da crise global, e fevereiro.
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O presidente afirmou que não é o momento de reivindicar reajustes salariais. "Porque todos os pacotes que fizeram no país viraram esqueleto e depois o governo tem que pagar", declarou, citando os planos Bresser, Verão e Collor, que serão julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
Lula citou ainda o plano habitacional lançado na última quarta-feira (25), que prevê a construção de 1 milhão de moradias para a população de baixa renda com investimento previsto em 34 bilhões de reais.
