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"Não podemos ter intervenção", diz Simone sobre preços da Petrobras

Senadora de MS é pré-candidata à Presidência e concedeu entrevista à rede CBN nesta quarta

Intervir na Petrobras para modificar preços. A ideia apregoada por muitos é de pronto refutada pela senadora por Mato Grosso do Sul e pré-candidata à Presidência da República, Simonet Tebet (MDB). Ela foi questionada sobre isso e outros assuntos nesta quarta-feira (22) na rodada de entrevista com os presidenciável, promovida pela rede CBN.

"Não podemos ter intervenção", dispara Simone logo após ser perguntada sobre a alta de preços dos combustíveis pela comentarista Míriam Leitão. "O governo não quis resolver, mas fazer politicagem. Governo que não sabe governar e terceiriza os problemas", completa.

Simone aponta que uma das soluções temporárias para o problema é o subsídio temporário para os combustíveis e para o gás de cozinha, assim controlando os preços desses produtos. Durante a entrevista, ela discorreu sobre outros assuntos.

A entrevista na íntegra dura 1h03 e pode ser conferida logo abaixo:

Durante a rodada, ela também foi questionada pela jornalista Vera Magalhaes sobre um posicionamento dela caso não vá para o segundo turno. Tebet respondeu que, se não estiver no segundo turno, estará em um palanque que defende a democracia. 

No entanto, ela ressalta que diante da candidatura de dois rejeitados [Lula e Bolsonaro], tem a certeza de ter condições de estar no segundo turno, estando pronta para aceitar qualquer resultado eleitoral. "Vamos fazer uma muralha em defesa da democracia".

Outro assunto que foi tocado é foi o "orçamento secreto", que integra, segundo ela, uma gama de recursos trilionários para o Congresso Nacional. "O problema é que governo federal não tem as rédeas do orçamento, porque ele não sabe o que é governar, não tem planejamento, não tem foco, não tem metas, não sabe onde quer chegar", dispara. 

Simone detalha que quando o dinheiro fica solto, o Congresso Nacional sequestra esse orçamento. "O centrão sequestrou esse orçamento e hoje temos R$ 16 bilhões sequestrados por um orçamento secreto. O dinheiro está indo para currais eleitorais pensando na eleição de outubro", critica a presidenciável. "Dinheiro tem", finaliza.