Um dos maiores escândalos da gestão Marquinhos Trad e Adriane Lopes, a farra das contratações por meio do Programa de Inclusão Social (Proinc) mobilizou os 29 vereadores e a própria prefeita com o objetivo de salvar a iniciativa, de largo alcance social.
Após ser descoberto que estavam no Proinc influenciadores digitais que postavam nas redes sociais fotos mostrando a ostentação de riqueza, empresário dono de clínica, comerciante de Três Lagoas, professora residente em Amambai, membros de facções criminosas, mãe de aliados políticos e até carnavalesco aposentado, o programa foi repaginado.
Para tanto, a Câmara Municipal aprovou a Lei 6.923, de 14 de setembro de 2022. O Programa de Inclusão Profissional (Proinc) passou então a ser denominado Programa de Inclusão ao Mercado de trabalho (PRIMT)
Sancionada pela prefeita Adriane Lopes, a norma parece ser letra morta, sem qualquer força, já que é descumprida desde a sua publicação.
A falta de transparência continua e nem a prestação de contas que semestralmente deveria ser feita à Câmara Municipal, é observada.
Paralelamente, nesta semana o Ministério Público Estadual anunciou a conversão da notícia de fato a respeito do Proinc em inquérito.
O promotor Humberto Ferri informou que o prazo de tramitação do procedimento preparatório se esgotou, o que lhe obriga a instaurar o inquérito, já que existe a necessidade de melhor instrução dos autos para fins de adotar medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis ou seu arquivamento.
Confira na íntegra: