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Rose prevê parceria com o 3º setor, uso do FIS e centros de referência de saúde mental

Uso da verba do Fundo de Investimento Social será alinhado com apoio à projetos sociais fomentando a educação, esporte e cultura

Uso da verba do Fundo de Investimento Social será alinhado com apoio à projetos sociais fomentando a educação, esporte e cultura - Foto: Isabelly Melo/CBN CG
Uso da verba do Fundo de Investimento Social será alinhado com apoio à projetos sociais fomentando a educação, esporte e cultura - Foto: Isabelly Melo/CBN CG

Em entrevista à Rádio CBN Campo Grande na manhã desta terça-feira (27), Rose Modesto (União Brasil) responde questionamentos e apresenta as propostas para a possível gestão como governadora. Conforme sorteio pré-definido com os partidos, Rose é a última candidata ouvida na rodada de entrevistas.

Na esfera social, a ex-vereadora da capital explicou como pretender atuar, por exemplo, na questão dos dependentes químicos, afirmando que é necessário investir prioritariamente em saúde mental, montando centros de referência por regiões do estado.

“O Mato Grosso do Sul hoje tem uma carência, não estou falando aqui de você voltar a ter os hospitais pra manter internado alguém que tem problemas de saúde mental, e quando fala de saúde mental também, entra o dependente químico”, pontuou.

Rose apontou como saída para a oferta de atendimento, medicação e demais necessidades a parceria com instituições. “O que nós podemos fazer de imediato? Estender os braços pras clinicas que já fazem isso. Parcerias público-privado com o terceiro setor que já fazem isso”, prometeu, se eleita.

Para tanto, a candidata também pretende usar a verba do Fundo de Investimento Social (FIS), através da lei que aprova a destinação de 1% do imposto do cigarro e bebidas alcoólicas para organizações terapêuticas.

“Foi aprovada (a lei) e até agora não foi regulamentado, eu vou regulamentar e vai ter dinheiro pra gente fortalecer essa rede de assistência aos dependentes químicos”, garantiu.

Tratando de prevenção, Rose acredita na força dos projetos sociais e da educação, colocando como exemplo o projeto Tocando em Frente, criado por ela e pelo irmão, que recebe jovens estudantes de segunda à sábado, no contra turno escolar, atendendo atualmente 620 campo-grandenses.

“Quando você investe na educação, no esporte, na cultura, cuidando da base, é na infância, é na adolescência, é ali, é a prevenção. O nosso plano de governo, o eixo forte, do começo, meio e fim do meu plano de governo, todas as áreas estão relacionadas a educação. Prevenir é mais barato”, disse.  

Acompanhe a entrevista:

Sobre

Rosiane Modesto de Oliveira tem 44 anos, é natural de Fátima do Sul, mas veio para capital ainda pequena. Graduada em história, é professora e filiou-se pela primeira vez a um partido em 1997, tendo escolhido o PPS, passando posteriormente pelo PSDB e agora no União Brasil.

Foi eleita vereadora de Campo Grande por dois mandatos, vice-governadora no primeiro mandato do atual governador, Reinaldo Azambuja, ocupou ainda a Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho. Em 2018 foi eleita deputada federal, cargo que ocupa até o momento.