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Para não haver racha no PP, Tereza Cristina deve articular na eleição da Alems

A senadora eleita estaria pacificando os deputados para que não haja racha na sigla

Gerson e Londres estão na disputa pela presidência da Casa de Leis - Divulgação: Alems
Gerson e Londres estão na disputa pela presidência da Casa de Leis - Divulgação: Alems

Além do governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) ter que usar todo seu poder de articulação e de pacificação para não rachar o ninho Tucano, agora a senadora eleita Tereza Cristina (PP) também está na articulação para não haver brigas no partido para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Isso porque a disputa agora é entre os deputados Londres Machado, decano da política e recordista como presidente da Assembleia, e Gerson Claro, estreante na disputa, ambos pepistas.

A cada dia surge um nome novo para a disputa da Mesa Diretora. No ninho tucano, os deputados Mara Caseiro e Zé Teixeira querem a presidência do Legislativo Estadual. Lembrando que o atual presidente, deputado Paulo Corrêa, quer a primeira secretária da Casa de Leis, após a figura do presidente é o cargo mais importante da Assembleia, pois desempenha o papel de tesoureiro. Se isso acontecer inviabiliza a disputa de Mara e Zé, pois um partido não pode ter as duas principais cadeiras da Alems.

Um jeito de apaziguar a situação seria que Paulo Corrêa fosse para o governo do Estado. Ele é cotado para ser secretário chefe da Casa Civil com isso viabilizaria a disputa no ninho tucano.

Nessa configuração onde Paulo Corrêa seja secretário chefe da Casa Civil quem sairia ganhando é o vereador João César Mato Grosso (PSDB) que é o primeiro suplente do partido e ocuparia a vaga de Corrêa no parlamento.

Correndo por fora está o deputado estadual Lídio Lopes (Patriota) que na próxima legislatura é cotado para ser conselheiro do Tribunal de Contas e também almeja a presidência Legislativo estadual