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Partidos acusam Marquinhos de abuso do poder político

Vídeo mostra candidato à reeleição da capital prometendo nomeações

100% das doações da campanha de Marquinhos partiram de servidores. - Reprodução
100% das doações da campanha de Marquinhos partiram de servidores. - Reprodução

AJustiça Eleitoral de Campo Grande recebeu quatro ações de investigação judicial contra o prefeito Marquinhos Trad (PSD) candidato à reeleição neste ano. Os adversários do PSL, PV, NOVO e Solidariedade ingressaram com pedido de cassação do registro de candidatura de Trad por abuso de Poder Político.

Os partidos alegaram através de um vídeo de uma reunião política entre servidores da educação e o prefeito. Nas imagens Trad afirma para a plateia que precisa se reeleger em primeiro turno para nomear novos servidores da pasta.

Conforme os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 100% das doações em dinheiro para a campanha de Marquinhos Trad partiu de servidores públicos. Cinco nomeados do primeiro escalão da Prefeitura fizeram a doação de R$ 72,5 mil que o prefeito recebeu até o momento. 

A própria subsecretária de Educação foi a que mais doou para a campanha até o momento. Ela transferiu R$ 25 mil para custear os gastos de Trad nesta eleição. Quem também fez doação foi a presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), Camilla Nascimento de Oliveira. Ela desembolsou R$ 20 mil para ajudar no caixa do candidato.

O servidor Igor Barreto Peixoto, Secretário Adjunto de Gestão, doou R$ 12,5 mil, Luciano Silva Martins, diretor-presidente da Fundação Social do Trabalho (Funsat), ajudou com R$ 10 mil e o assessor executivo da Secretaria Municipal de Saúde, Eduardo Luis Mense Rodrigues, transferiu R$ 5 mil.