A realização de convenções partidárias está liberada desde o dia 20 deste mês. Mas, a maioria dos partidos políticos de Três Lagoas pretende oficializar coligações e candidaturas para prefeito, vice e vereadores para quase no fim do prazo, em 5 de agosto.
O PSDB, que já anunciou o seu pré-candidato a prefeito, o deputado estadual Ângelo Guerreiro, marcou a convenção para 31 de julho, com a presença do governador Reinaldo Azambuja. O candidato a vice ainda não foi definido, assim como as coligações e candidatos a vereador. O PSDB tem apoio de outros dez partidos: o Solidariedade, PR, PTdoB, PRB, PPL, PP, PMN, PRP, PSC e DEM.
Para 4 de agosto está prevista a convenção do PSD, que lançará o vereador Jorge Martinho candidato a prefeito e Fabrício Venturoli, do PROS, como vice. Além das duas siglas, a coligação tem ainda acordos com PDT, PPS, Rede, PV, PCdoB, PSL, PSDC e PT. Total de dez partidos.
O diretório do PMDB marcou convenção para o mesmo dia e não deve lançar candidato a prefeito nem coligar-se com outros partidos. Na data devem ser anunciados nomes de até 15 candidatos a vereador pelo partido.
O PTB, que deverá lançar o vereador Idevaldo Claudino candidato a prefeito, não definiu data da convenção. Há previsão de que ocorra entre os dias 2 e 3 de agosto, segundo o pré-candidato. O PTB pretende coligar-se com PTN, PRTB e PMB lançando candidatos a vice-prefeito e vereadores. O PHS lançará como candidato a prefeito o comerciante Paulo Leite de Menezes, mas, ainda não definiu o candidato a vice nem os nomes de candidatos à vereador. Também não anunciou a data da sua convenção.
O prazo para registro de candidaturas na Justiça Eleitoral termina no dia 15 de agosto. A partir do dia 16 pode ser feita propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Os candidatos podem, a partir desta data, participar de carreatas, distribuir panfletos e utilizar carros de som entre às 8h e 22h. A propaganda eleitoral no rádio e na televisão começa no dia 26 de agosto.
O primeiro turno da eleição será no dia 2 de outubro. Nestas eleições entraram em vigor as mudanças aplicadas pela Reforma Eleitoral, aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional. A reforma ampliou período de registro de candidaturas e diminuiu a duração da propaganda no rádio e na TV.
As doações de empresas privadas para as campanhas estão proibidas. Os partidos só poderão receber doações de pessoas físicas e usar o Fundo Partidário, sendo que candidatos poderão gastar dentro de limite estabelecido desde que os recursos sejam comprovadamente próprios.