O prefeito de Dourados, Ari Artuzi, preso na semana passada por envolvimento em fraudes e pagamento de propina, foi expulso do PDT.
A decisão foi tomada por unanimidade pela Executiva Estadual do partido, que dissolveu também o diretório municipal de Dourados e nomeou uma comissão provisória para reorganizar a legenda no município.
Segundo o presidente regional do PDT, deputado federal Dagoberto Nogueira, três questões pesaram na decisão da Executiva: a de que Ari Artuzi é réu em processo crime com denúncia recebida pelo Tribunal de Justiça, as novas evidências de corrupção divulgadas nos últimos dias pela imprensa de todo o País e, por último, um grave ato de indisciplina partidária.
Dagoberto explicou que Artuzi desrespeitou a convenção do PDT, “instância máxima do partido, que decidiu seguir a convenção nacional e apoiar Dilma para presidente e, em Mato Grosso do Sul, Zeca do PT para governador”.
“Ari Artuzi traiu o partido e apoiou publicamente os nossos adversários, tanto candidatos a deputado como senador e governador. Após tomarmos conhecimento dos graves acontecimentos registrados na prefeitura de Dourados, que levaram a prisões e à divulgação de imagens chocantes, que envergonharam nosso Estado, a executiva do PDT se reuniu e decidiu pela expulsão de Artuzi”, detalhou Dagoberto.
Segundo o dirigente, a história do PDT é de “coerência política, de formação republicana e sempre ao lado do trabalhador”.
“Não poderíamos jamais nos isentar da postura adotada pela Executiva Estadual", ponderou. Artuzi continua preso em Campo Grande, na cela do 3º DP.