O Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), ratificou o apoio ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No estado, há 31 subseções da OAB e todas manifestaram ser favoráveis ao afastamento, nesta terça-feira (29), durante reunião do Conselho Estadual.
Os membros da entidade seguem firme no posicionamento já também estabelecido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e alegam não haver divisão no grupo. Isso porque uma bancada de juristas e advogados de Mato Grosso do Sul declarou ser contrária ao impeachment e promoveu até mesmo um abaixo-assinado contestando a OAB.
Manifestação essa, que segundo a Ordem, perde força com a adesão unânime dos dirigentes locais. Para a entidade o pedido de afastamento se faz necessário e pode ser respaldado nos crimes de responsabilidade, por exemplo, que supostamente foram cometidos pela presidente, como as pedaladas fiscais.
Por meio de nota, a OAB também cita as isenções fiscais para a Fifa na Copa do Mundo de 2014; nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro, com suposto objetivo de foro privilegiado; as acusações feitas na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e no depoimento de Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que teria tentado intervir em julgamentos de executivos processados no âmbito da operação Lava Jato.
Entre os que defendem o impeachment está o presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Três Lagoas, Antônio Carlos Corcioli. “Acampamos contra a corrupção. Nossa posição é legítima, pois, várias situações que estão ocorrendo nos últimos dias já demonstram o que está por trás desse governo”, destacou o presidente ao JP News.