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Levantamento

Pesquisa mostra gestão de Ângelo Guerreiro com 71,8% de “bom” e “ótimo”

Retrato atual da opinião dos eleitores mostra uma baixa rejeição ao trabaho do prefeito de Três Lagoas

Gráfico > O bom é o maior índice da pesquisa. Péssimo supera o ruim
Gráfico > O bom é o maior índice da pesquisa. Péssimo supera o ruim

O trabalho do prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) à frente da prefeitura de Três Lagoas é avaliado positivamente por 71,8% dos eleitores, segundo a pesquisa JPnews/IPR, realizada entre os dias 13 e 14 de agosto. O levantamento, realizado junto a 305 eleitores e eleitoras de Três Lagoas, revelou que 23,28% deles apontam o trabalho dele como ótimo, e outros 48,52% avaliam o desempenho da gestão como bom. Somados esses índices chegam aos 71,8%.

A pesquisa encontrou ainda 21,31% dos eleitores que consideram o seu trabalho apenas como regular, enquanto outros 1,97% consideram o desempenho de Guerreiro junto aos eleitores como ruim. O levantamento revela ainda que 3,93% dos eleitores consideram péssimo o trabalho do atual prefeito. Apenas 0,98% dos eleitores não quiseram responder a esse quesito da pesquisa.

A ponderação desses números mostra um alto índice de aprovação, mesmo quando confrontados os itens de aprovação (bom e ótimo) com os itens de desaprovação (ruim e péssimo). Somados, os de aprovação que são de 71,8%, quando subtraídos dos 5,9% de desaprovação (ruim e péssimo somados), o saldo positivo é de 65,9%. Nesse caso não se considera os eleitores que apontaram o trabalho do prefeito como regular.

Esse índice de aprovação, acima de 70% coloca o prefeito de Três Lagoas entre os mais bem avaliados do Estado, levando em conta, nesse caso, diferentes pesquisas que  têm sido divulgadas em Mato Grosso do Sul. Ele atribui esse desempenho ao trabalho que vem realizando, especialmente no atendimento às pessoas.

Outros desempenhos

A pesquisa procurou saber também junto aos eleitores como avaliam o trabalho do presidente da República, Jair Bolsonaro e do governador Reinaldo Azambuja. Bolsonaro contou com 12,79% dos eleitores apontando seu desempenho como ótimo e outros 30,49% como bom. O trabalho dele é regular para 29,84% dos eleitores, enquanto 7,54% consideram ruim o seu desempenho. 17,5% avaliaram como péssimo o seu governo e 2,3% não responderam.

Já o governador Reinaldo Azambuja tem uma avaliação equilibrada, com 1,97% indicando seu trabalho como ótimo e 22,62% considerando bom o seu desempenho diante do governo. Para 35,41% dos pesquisados ele faz um governo regular, enquanto outros 6,56% avaliam como ruim e 15,41% como péssimo. 18,03% dos eleitores não quiseram responder a esse quesito da pesquisa. Aprovação e desaprovação praticamente se equivalem dentro da margem de erro, com os regular na casa de 35%. 

A pesquisa também quis saber que atributos os eleitores esperam de um prefeito. “Ser bom administrador”  com 39,675 e “não ser corrupto” com  21,31%. Essas foram as qualidades indicadas como essenciais pelos eleitores.

Para os eleitores a falta de asfalto nos bairros é o maior problema

Além de avaliar aos eleitores o desempenho dos gestores em todos os níveis, a pesquisa JPnews/IPR também procurou saber quais os principais problemas da cidade, as principais carências, e consequentemente o que consideram como prioridade para a cidade considerando um novo mandato de prefeito a partir do ano que vem. E a pesquisa foi buscar a resposta do eleitor a partir da sua realidade mais imediata. A pergunta aberta e em resposta espontânea, sem qualquer sugestão, foi: “Em sua opinião, qual o maior problema do seu bairro?”.

E a questão da infraestrutura urbana é a principal carência, segundo os pesquisados, pois 30,49%  deles indicaram como maior problema  a falta de asfalto, necessidade de cascalhamento e drenagem, apontada na pesquisa coma falta de boca de lobo. O maior problema é, por consequência a maior carência. Ainda no campo dos serviços urbanos a limpeza pública também mereceu consideração relevante dos eleitores, sendo apontada como maior problema por 10,49% dos eleitores, sendo o terceiro ítem mais relevante.

Em segundo lugar como maior problema veio Segurança Pública, que mereceu 15,74% das indicações. Essa é uma tarefa de responsabilidade direta do Governo do Estado, ainda que venha sendo gradativamente compartilhada com as prefeituras, seja pela atuação das guardas municipais, seja por programas que têm influência na sensação de segurança da população, como iluminação pública (apontada na pesquisa como maior problema por 4,26% dos eleitores.

A geração de emprego mereceu 7,87% das manifestações, seguida de perto por outros quesitos também ligados à qualidade de vida como lazer (7,21%), saúde (6,89%) e saneamento básico (5,9%).  Vaga nas creches foi lembrada como problema por 1,97% e, outros itens como educação, transporte público, habitação, barulho fora de hora, drogas e sinalização de trânsito foram indicados por menos de 1% dos pesquisados. Os eleitores apontaram os problemas em respostas únicas.

Pesquisa retrata o momento imediato

A decisão do grupo RCN de Comunicação de realizar essa pesquisa ampla de opinião pública tem relação direta com o seu compromisso de buscar sempre informação de qualidade e, por meio, dela contribuir para o melhor esclarecimento e formação da sociedade. Por isso é importante destacar que a pesquisa quantitativa realizada tanto para medir o desempenho dos gestores, como para aferir a intenção de voto (publicada na edição passada), é o retrato do instante politico, do momento em que ela foi realizada.

Retratar a realidade, com base em critérios técnicos e seguindo rigorosamente todos os preceitos da legislação traz, portanto, o retrato atual, sem adivinhar ou apontar o futuro, pois ele dependerá sempre de um conjunto de fatores que inclusive pode ser aferido por pesquisas posteriores. Tecnicamente portanto, os levantamentos mostram o presente imediato, na opinião dos eleitores de Três Lagoas e tão somente isso. 

A pesquisa JPnews/IPR está registrada no Tribunal Regional Eleitoral  sob o nr MS-05559/2020 e foi realizada em Três Lagoas, junto a 305 eleitores  maiores de 16 anos, utilizando as bases estatísticas do IBGE e do próprio TRE-MS. A margem de erro admitida é de 5,6 pontos percentuais, para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. Estatisticamente os números tem 95% de possibilidade de estarem corretos.