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Esclarecimento

Ex-prefeita Márcia Moura nega envolvimento com operação da PF em Três Lagoas

Márcia Moura disse que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos de sua gestão

Márcia Moura disse estar à disposição das autoridades para esclarecimentos - Arquivo/JPNews
Márcia Moura disse estar à disposição das autoridades para esclarecimentos - Arquivo/JPNews

A Polícia Federal não apreendeu dinheiro na casa da ex-prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura (MDB),  durante a Operação Atalhos, deflagrada nesta terça-feira (28), para combater fraudes em licitação envolvendo verbas federais.

Durante a operação, a PF apreendeu R$ 2,4 milhões. O dinheiro estava no quarto da residência de um ex- servidor da prefeitura, e não na casa da ex-prefeita conforme noticiado durante o dia, principalmente na internet.

Em nota, a ex-prefeita confirma que a PF esteve em sua residência. “ Contudo, diferentemente do que alguns veículos de comunicação insinuaram, nada de ilícito foi encontrado no local em que resido, muito menos qualquer quantia em dinheiro”, diz a ex-prefeita em nota.

Márcia acrescenta “  Reforço aqui meu compromisso com a população três-lagoense, com o nosso Estado e com o Brasil, reiterando que, em alguns casos, houve indevido e maldoso sensacionalismo de determinadas mídias em suas divulgações. Informo que não sou – e nunca fui – ré em nenhuma ação criminal, seja ela na esfera da Justiça federal ou estadual”, acrescenta.

A ex-prefeita diz ainda que está a  à disposição das autoridades competentes para prestação de quaisquer informações que se façam necessárias durante o período em que foi  prefeita. 

OPERAÇÃO

Ao todo, foram cumpridos 21 mandados busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Três Lagoas. Os mandados foram cumpridos em Três Lagoas, Campo Grande e Naviraí , e também em municípios do Estado de São Paulo, Luís Antônio e Americana. Não houve mandado de prisão.

As investigações da PF e Controladoria Geral da União (CGU) demonstraram ilegalidades em três procedimentos licitatórios relacionados ao transporte escolar, com recursos federais oriundos do Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE).

Os procedimentos licitatórios e os contratos de prestação de serviços são decorrentes de licitações referentes aos anos de 2015 a 2017. Os processos e contratos públicos sob investigações alcançaram cerca de R$ 12 milhões, sendo que até o momento já foi identificado sobrepreço contratual de aproximadamente R$ 1,6 milhão, em razão dos direcionamentos.