Mesmo com condenação por órgão colegiado, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) pediu o registro de candidatura ao Senado. O pedido foi feito nesta segunda-feira, no TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), na Capital. Ele estipulou gastar até R$ 5 milhões na campanha.
Ontem foi o prazo final para partidos e coligações pedirem os registros de candidatos a presidente, governador, senador e deputados federal e estadual.
De acordo com o calendário da Justiça Eleitoral, os pedidos de registro serão analisados até quarta-feira.
Além de Dagoberto, pediram o registro de candidatura ao Senado o deputado federal Waldemir Moka (PMDB), o senador Delcídio do Amaral (PT), o vice-governador Murilo Zauith (DEM) e os candidatos do PSOL Jorge Batista e Professor Washington.
Com 30 anos de vida política, Waldemir Moka disputará pela primeira vez o cargo de senador. Ele já foi vereador, deputado estadual e federal e presidente regional do PMDB. Ele estima gastar até R$ 7 milhões na campanha.
O vice-governador Murilo Zauith (DEM) também prevê gastar R$ 7 milhões na campanha. Ele não compareceu ao TRE, mas foi representado pelo suplente Edil Albuquerque (PMDB). Os pedidos de registros são feitos por meio dos presidentes dos partidos ou representantes das coligações.
Delcídio do Amaral (PT) também teve o nome registrado para disputar a reeleição. Por seis vezes consecutivas o senador sul-mato-grossense apareceu na lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Ele ganhou projeção quando foi relator da CPI dos Correios. Ele irá gastar até R$ 6 milhões na campanha, conforme informado à Justiça Eleitoral.
Já os candidatos do PSOL Jorge Batista e Professor Washington estimaram gasto de até R$ 125 mil cada.
Mato Grosso do Sul irá eleger dois senadores em outubro e cada eleitor terá direito a votar em dois candidatos.