O PMDB ainda não definiu quem vai apoiar nas eleições de segundo turno para o governo do Estado em Mato Grosso do Sul. Até quarta-feira, dia 8, o partido deve definir se apoia o candidato do PT, o senador Delcídio do Amaral, ou Reinando Azambuja, do PSDB. Na manhã de ontem, o governador André Puccinelli (PMDB) já iniciou as conversas com as principais lideranças do partido para discutir o futuro do partido.
Ontem, Puccinelli se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos, para tratar sobre o assunto. O governador comentou que já entrou em contato com lideranças do PMDB, como a vice- governadora e senadora eleita, Simone Tebet, com o deputado estadual, Eduardo Rocha, e com o presidente estadual do partido, Junior Mochi, para falar sobre o apoio no segundo turno.
O candidato derrotado, Nelsinho Trad (PMDB), no entanto, ainda não tinha sido procurado pelo governador. A probabilidade é de que o PMDB apoie a candidatura de Delcídio do Amaral. Mesmo do PMDB, o presidente da Assembleia Legislativa já estava apoiando Delcídio, mesmo antes da campanha eleitoral.
O ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo do Estado, com 217 mil votos, ainda não se pronunciou sobre quem vai apoiar no segundo turno. A princípio, ele havia dito que concederia uma entrevista nesta segunda-feira para falar a decisão, mas cancelou.
Ele usou o facebook para agradecer aos eleitores pela votação recebida, bem como sua equipe de campanha. Disse que, fez uma campanha limpa, com ideias e propostas concretas. Comentou também que a vontade do povo é soberana e que torce para que os representantes eleitos façam um bom trabalho, e que correspondam à expectativa depositada neles e realizem o melhor trabalho possível em prol da população.
PSDB
Embora algumas lideranças do PMDB preferem apoiar Delcídio do Amaral, outros peemedebistas sinalizam preferência por Reinaldo Azambuja. No final da tarde de ontem, Nelsinho Trad se reuniu com Azambuja , entre outras lideranças tucanas e de partidos aliados para tratar sobre o apoio no segundo turno.