A Polícia Civil de Costa Rica/MS concluiu as investigações do homicídio do advogado Nivaldo Nogueira, ocorrido em março do ano passado. David Rosendo da Silva, de 27 anos, o último envolvido no crime, se apresentou espontaneamente à polícia.
David fechou a história ao confirmar em seu depoimento que os mandantes do crime são de fato Oswaldo José de Almeida Júnior, mais conhecido como “Dinho”, de 51 anos, e Edoildo Ramos, vulgo “Piá”, 37 anos. Ambos estão presos no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.
Investigações que apontavam o envolvimento de Dinho e Piá no crime foram confirmadas em abril deste ano, com a prisão de Hilton Costa Silva, vulgo Campina Verde, 43 anos. Na época ele tentou matar, a facadas, Rodrigo Batista Flores, 34 anos. Investigadores da Polícia Civil descobriram que a tentativa de homicídio era na verdade uma “queima de arquivo”.
A tese foi confirmada por Campina Verde que afirmou ainda que quem encomendou a morte de Rodrigo Flores, foi “Dinho”, que pagaria R$ 3 mil, pelo crime. Com as evidências foram pedidas as prisões de Oswaldo José de Almeida Júnior, Edoildo Ramos, Rodrigo Batista Flores e Francisco Pereira Feitosa, vulgo Chicão, 27 anos.
Todos já haviam sido presos, por suspeita de envolvimento na morte de Nivaldo Nogueira, logo após o crime.
Após muita investigação e negociação com a família de David, na quarta-feira (25) ele se apresentou espontaneamente a polícia. Para se apresentar David exigiu que seu depoimento fosse prestado na frente do pai, Elias Rozendo, do irmão Djanilton Rozendo, das investigadoras da polícia civil de Costa Rica, Joelma Belchior e Neovanir Oliveira, do delegado Cleverson Alves dos Santos e do promotor de justiça de Costa Rica, Izonildo Assunção Júnior.
Após depor, David Rosendo, fez o reconhecimento do autor do disparo que matou Nivaldo Nogueira, em março do ano passado.
Entre seis homens, David apontou, sem hesitar, Rodrigo Batista Flores como o indivíduo que ele levou na garupa de sua moto até a lanchonete Cantinho Meu, em Costa Rica, na tarde do dia 23 de março de 2009 e que disparou três vezes contra Nivaldo Nogueira. Um dos tiros acertou a cabeça do advogado, que morreu na hora.