A Polícia Civil, por meio do SIG (Seção de Investigações Gerais), prendeu nesta terça-feira, 16, um homem, de 20, acusado de ter participação com o crime de latrocínio contra Darci Gonçalves de Castro, 64.
O acusado é conhecido no meio policial tendo em sua ficha criminal mais de 22 furtos (sendo a maioria de motos e carros), ameaças e lesões corporais, destacando o último casoregistrado em Paranaíba: o latrocínio (roubo seguido de morte) praticado em 21 de janeiro de 2013, que teve como vítima Darci.
Na época o crime teve grande repercussão devido aos requintes de crueldades utilizados pelos autores do latrocínio. Conforme apurado, eles mataram a vítima com seis tiros e atearam fogo no corpo, o que dificultou as investigações, roubando um aparelho de celular, talão de cheques e um veículo Fiat Uno.
Na ocasião, o acusado e agora preso, foi apreendido e ficou alguns meses internado na UNEI, em razão de ser menor de idade e em junho de 2013 foi solto. Mudou-se para o Estado de Minas Gerais e passou a trabalhar como segurança em uma empresa de vigilância e monitoramento.
Na última semana foi expedido pelo Poder Judiciário de Paranaíba um mandado de busca e apreensão contra o acusado. A SIG realizou diligências nas cidades vizinhas durante a última semana com o objetivo de localizar e apreendê-lo. A informação era de que estava na cidade de Carneirinho (MG) e em mais uma diligência, apreendeu e o trouxe para Paranaíba, onde está à disposição da Justiça.
O crime
Darci Gonçalves de Castro, 64 anos, foi encontrado morto na Fazenda Barreirinha do Ariranha. A informação é que tenha sido um latrocínio, roubo seguido de morte, já que o carro dele foi levado.
De acordo com o irmão da vítima, Denildo Gonçalves de Castro, morador também da mesma região, no dia anterior ao crime, ele falou com Darci pelo telefone pela última vez por volta das 19h45. Já no dia seguinte, por volta das 9h, um dos vizinhos ao perceber que a porteira da fazenda estava fechada, o que não era de costume do mesmo, desceu até onde a vítima morava e ao verificar que a casa estava vazia e com as luzes ainda acesas, juntou-se a outros familiares e passaram a procurá-lo pelas proximidades. Após algum tempo procurando por ele, o encontraram caído atrás de um cômodo onde era usado como depósito e utilizado também para moer cana.
Os familiares encontraram o corpo com as mãos e com as pernas amarradas caído no chão, deitado de bruços. Além de diversos ferimentos nas pernas, a vítima apresentava sinais de tortura, tendo ainda queimaduras por todo o corpo, tendo em vista que os bandidos após o amarrarem colocaram fogo em seu corpo.