Levando informações a quase 800 mil eleitores aptos a votarem em Mato Grosso do Sul, através dos veículos do Grupo RCN de Comunicação, a Rádio CBN Campo Grande recebe nesta quarta-feira (21), na rodada de entrevistas com candidatos ao governo estadual, André Puccinelli (MDB).
Aos 74 anos, Puccinelli tem dupla cidadania, pois nasceu na Itália em Viareggio, veio para o Brasil aos 7 meses de vida e forjou uma longa estrada na política sul-mato-grossense, começando em Fátima do Sul, pouco depois de se formar médico.
Casaco, com três filhos, o político é filiado ao MDB desde 1979, foi governador por dois mandatos consecutivos, passando antes pelos cargos de secretário estadual de saúde, deputado estadual por dois mandatos, deputado federal, cargo renunciado para disputar as eleições à prefeitura de Campo Grande, vencendo e posteriormente sendo reeleito.
Novamente na disputa pelo governo do estado, Puccinelli disse que quer trabalhar pelo estado com garra e vontade de iniciar um novo ciclo de desenvolvimento. Citando as metas cumpridas enquanto governador, o candidato disse que foi o que mais fez quilômetros de asfalto (3.662km), entre novos e recapeamentos, destacou a construção de casas, 74 mil no total, sendo 61 mil entregues e 13 mil em contratos assinados.
Prioridade de mandato seriam as estradas vicinais ou estaduais que incorporem novas áreas à produção, inovando ao convidar o Sindicato Patronal Rural, para que cada município tenha um representante no Conselho de Administração do Fundersul.
“Está em nosso programa, recuperarmos as estradas que estão mal, fazermos as trocas de todas as pontes seja em estradas vicinais ou estaduais, as pontes de madeira para pontes de concreto. E pra isso o Fundersul tem muito recurso para fazer”, apontou.
Durante a entrevista, Puccinelli citou a ponte sobre o Rio Santo Antônio, inaugurada em abril de 2012 após investimento de R$ 30 milhões pelo Ministério da Integração Nacional, que ganhou fama nacional após cair em efeito dominó quatro anos depois da inauguração.
“Não limparam o leito do córrego, a taboca tampou, a água correu ao lado, erodiu a cabeceira, aí foram colocar em pleno domingo, em baixo de chuva e o trator esteira rompeu os cabos que seguravam a ponte. Isso ficou comprovado na perícia. Então, a ponte foi bem construída, foi erro na tentativa de concertar, por desleixo na manutenção, não limpando o leito do rio”, afirmou.
Segundo parecer técnico realizado pelo engenheiro civil Carlos Portugal, contratado em caráter de emergência pelo Governo do Estado, baseado em considerações técnicas da obra, como o fato de ser considerada tecnicamente curta, houve uma erosão do aterro, que deslocou a cortina, levando a instabilidade da ponte. Foram apontadas ainda várias falhas, sendo uma das principais, a precariedade nos apoios das vigas da superestrutura.
A análise completa do projeto indicou que a durabilidade da ponte estaria comprometida, visto que os tirantes das cortinas e as estacas metálicas do pórtico na calha do rio estavam sem a proteção necessária, o que é previsto em Normas Técnicas.
Na educação, André pontuou que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em seu mandato foi superior a médica nacional, “infelizmente nos dias de hoje o IDEB de Mato Grosso do Sul está inferior à média nacional”. Para resolver essa questão, Puccinelli disse que é preciso valorização salarial e profissional dos que trabalham na educação.
“Sejam especialistas ou professores do magistério ou os administrativos. Melhoria das condições das escolas, pra que elas possam com a digitalização e informatização terem melhores condições atuais. Além disso conseguirmos fazermos com que as associações de pais e mestre participem e o cuidado coma família para que o governo, criança, pais e sociedade possamos fazer da escola a segunda casa pra nossa criançada aprender mais”, explicou.
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