Na manhã desta sexta-feira (09) a Rádio CBN Campo Grande encerrou a rodada de entrevistas com os candidatos ao Senado Federal por Mato Grosso do Sul. Tiago Botelho (PT) foi o último elegível a receber 40 minutos, ao vivo, para responder questionamentos e apresentar suas propostas.
O mais jovem candidato entre os nomes estaduais, Botelho falou sobre saúde, fake news, economia, parcerias público-privados e mais. Em relação a demarcação e conflitos em terras indígenas, bandeira destacada pelo Partido dos Trabalhadores à nível nacional, Tiago disse que os donos das terras, ligadas ao agronegócio, devem ficar tranquilos.
“Primeira coisa que a propriedade privada, a fazenda, ela é um direito. Então, você do agronegócio fica tranquilo, tá na Constituição Federal”, disse.
Da mesma maneira, o candidato ressaltou que a demarcação de terras indígenas, a reforma agrária e a titulação de terra quilombola também são. “Não desenvolvimento sustentável se nós continuarmos sendo um dos estados com maior violência no campo do Brasil”, pontuou.
Sobre atitudes para solucionar esse problema, se eleito senador, Tiago afirmou que a saída é lutar pela demarcação de terras indígenas, com estudo antropológico para marcar essa definição.
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“O que for terra indígena, o Governo Federal tem que pagar pro fazendeiro, ninguém tá pegando de graça. Paga e explica pra ele, você vai ter que comprar terra em outro local”, respondeu.
Questionado do porque o governo PT não fez isso durante os anos que esteve a frente da presidência, Botelho respondeu “Porque o PT errou. E aí não foi só o PT, o Fernando Henrique não demarcou todas as terras indígenas, o Collor não demarcou todas as terras indígenas, o Lula não demarcou e a Dilma não demarcou”, admitiu.
Confira mais detalhes na entrevista completa:
Sobre
Disputando uma eleição política pela primeira vez, Tiago Rezende Botelho saí candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ele é advogado, tem 39 anos, é de Ivinhema, professor universitário, coordenador do curso de direto da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com doutorado em direito socioambiental e sustentabilidade.
