A prefeita Marcia Moura (PMDB) foi uma das participantes na abertura do 4º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul – MS Florestal, que aconteceu entre os dias 13 a 15 de abril, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. Neste ano, o tema foi “Os novos desafios da indústria de árvores”.
No evento segmentado aos produtores de eucaliptos e empresários que atuam no ramo do papel e celulose, Marcia esteve na terça-feira (14), onde falou sobre o tema: “Painel Cidades – Estruturação dos municípios de base Florestal de no MS”.
“No evento, apresentei quais foram os benefícios do Município de Três Lagoas com a vinda das duas fábricas de celulose, que foi sem sombra de dúvida a geração de empregos. Entretanto, o nosso maior desafio é o oferecimento de uma infraestrutura melhor a todos que chegam a nossa cidade. Educação, saúde, asfalto, moradia e tantos outros investimentos que se tornaram de nossa responsabilidade”, disse.
Além da prefeita, participaram da palestra o prefeito de Água Clara, Silas José da Silva (PSDB), o prefeito de Ribas do Rio Pardo, José Cabelo (PSDB), o diretor da Florestal da Eldorado Brasil, Germano Vieira e o Superintendente de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco), Cléber Ávila Ferreira. O moderador foi Luiz Calvo Ramires Junior, Presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA.
Marcia Moura também foi acompanhada do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Luciano Dutra; do diretor de Indústria e Comércio, Diógenes José Martins Marques; do diretor de Turismo, Otony Ávila Ornellas e do assessor jurídico Clayton Mendes de Moraes.
SOBRE O EVENTO
Com o tema “Novos desafios da Indústria de árvores no MS”, 4º MS Florestal contou com a presença de palestrantes de renome que compartilharam suas experiências abordando assuntos que contribuirão para o desenvolvimento do setor.
Segundo os organizadores do evento, o estado de Mato Grosso do Sul, na atualidade, tem mais de 800 mil hectares plantados de eucalipto, podendo chegar a mais de um milhão muito antes do previsto por ocasião do lançamento do Plano Florestal em 2008.
Agora, o desafio deste setor é utilizar essa madeira plantada no estado para outros fins, atraindo outras indústrias e empresas da cadeia florestal para dinamizar ainda mais o setor de florestas plantadas, como: móveis, fósforo, palitos, dentre outros.
Segundo especialistas do ramo, o estado tem todos os recursos necessários, hidrografia, clima, topologia, além de energia gerada da própria matéria prima. Este cenário transformará muitos municípios, gerará centenas de empregos e incentivará a abertura de novas micro e pequenas empresas de bens e serviços pela população local, que serão necessárias para atender e dar suporte a essas indústrias que se instalarão.
Nesse sentido, é necessário um trabalho em conjunto do governo de Mato Grosso do Sul juntamente com os prefeitos dos municípios envolvidos com o setor de base florestal para maximizar os esforços na melhoria da infraestrutura; qualificação; desoneração da carga tributária; defesa sanitária; genética e ainda na formação de um núcleo de Prevenção, Controle e Combate a incêndios. Dessa forma, a indústria, ao transformá-la, gerará o desenvolvimento e a riqueza que tanto buscamos em nosso estado.