Prefeito reclama da baixa arrecadação e falta de dinheiro nos cofres

O prefeito Diogo Robalinho de Queiroz (Tita) reclama das dificuldades financeiras que a Prefeitura Municipal passa. A principal reclamação é que a arrecadação é baixa, por isso a conta não fecha. Para o próximo ano as expectativas são de tempos melhores, conforme Tita. A arrecadação do município gira em torno de R$ 7 milhões.

“Me parece que a presidente Dilma está cortando, ou contingenciando custos vultosos e isso vai alcançar os estados e municípios, mas o dever de casa estamos fazendo. A Prefeitura será muito melhor no ano que vem”, disso o prefeito.

Grande parte do dinheiro do Município, segundo Tita, vai para o pagamento de dívidas antigas, como uma contraída no ano de 1985. Além disso, o chefe do Executivo municipal destaca o pagamento de áreas desapropriadas em outras gestões e que estão sendo pagas somente agora. “Em que pese todas estas dificuldades, eu percebo que pela primeira vez a arrecadação própria do município supera o Fundo de Participação dos Municípios”, disse.

A primeira parcela do FPM já foi repassada, e passa da casa de R$ 1 milhão, metade fica retida nas dívidas antigas. Para o gestor do município, a solução é aumentar a arrecadação. “O município é grande e arrecada mal”, pontua. Tita destaca que com esta situação, a folha de pagamento parece alta, mas isso se dá devido à baixa arrecadação.

Tita ainda frisou sobre dotar a Prefeitura com mecanismos que melhorem a arrecadação. Mais uma vez, ele destacou o projeto de construir uma nova sede para a prefeitura, com uma área de 800 metros, e sistema todo informatizado.

“Nenhum fornecedor da prefeitura vai deixar de receber, pode ter um atraso, porque no final do ao temos que quitar o 13º salário e resolver pendências com o Cauc [Cadastro de Inadimplência]. Senão tivermos os cuidados de quitar os precatórios e resolver o Instituto de Previdência, você não tem a Certidão Negativa, com isso você deixa de receber todos os convênios e isso começa a ser prioridade de prioridade”, explicou.