Para entregar o mandato com as contas em dia e seguindo a orientação do Governo do Estado sobre o corte de despesas, os municípios já estão preocupados com a prestação de contas e enxugando os gastos.
“A gente já trabalha ‘arrochado’, agora vamos ter que enxugar mais ainda e começando pelos que são mais fúteis”, diz a prefeita de Pedro Gomes, Maura Teodoro Jajah.
Governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande já publicaram decreto para o corte de 20% nos gastos. Entre as justificativas para a economia na Capital estão o equilíbrio nas contas, garantindo o pagamento em dia dos servidores, e a queda de repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), no ICMS.
O prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo, informou que também já começou a economia nas despesas, principalmente, com o corte de cargos comissionados.
“Se não tomar a atitude de cortar pelo menos 20% dos gastos não dá pra conseguir fechar o mandato com as contas em dia”, frisa.
No caso de Jaraguari, um município com pouco mais de 5 mil habitantes, o prefeito Valdemir Nogueira de Souza, diz que a dificuldade para fechar as finanças fica mais difícil.
O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Jocelito Krug, lembra que a preocupação é maior neste ano por ser fechamento de mandato.
O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Jocelito Krug, lembra que além da queda na arrecadação a preocupação é maior neste ano por ser fechamento de mandato.
“Até o dia 31 de dezembro o prefeito tem que deixar as contas em dias para a próxima administração”, diz.
Ele lembra que uma das saídas para cortar gastos é exonerar cargos comissionados, enxugando secretárias.