Vereadores de Paranaíba aprovaram o reparcelamento de débitos no valor de R$ 7 milhões do PREVIM (Instituto de Previdência dos Servidores de Paranaíba). O valor da parcela é metade do que é pago atualmente, e ficará em torno de R$ 120 mil.
Os parlamentares divergiram sobre o projeto enviado pelo Executivo Municipal. A proposta não havia sido colocada em votação antes, porque o vereador Andrew Robalinho, líder do prefeito na Câmara, pediu vista ao projeto.
Nove vereadores votaram favoráveis ao projeto e três contra. Os contrários foram, Robson Resende, Fabiano Agi e Keyne Queiroz.
Atualmente, existe reparcelamento de dívida no valor de mais de R$ 30 milhões, valor que não pode mais ser parcelado e totaliza dívida que deve ser paga a longo prazo.
A Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação Final deu parecer contrário ao projeto. O presidente da Comissão, Robson Rezende (PSDB), explicou que a dívida vai além do atual mandato. “Minha posição é de não postergar dívidas que vão impactar o aposentado e pensionista”, pontuou.
Resende ainda explicou que a divergência foi boa para esclarecer alguns pontos, como o fato de ter ficado subentendido que os membros da Comissão de Finanças, Jair Fernandes e Marcos Carenga, serem favoráveis ao parecer, embora tivessem opinião diferente. “Vereador votar sem ler é inadmissível”, disse.
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Para o prefeito Maycol Queiroz, a prefeitura ganha com o reparcelamento, pois terá uma economia “muito grande” de R$ 140 mil em parcelas. “A dívida é outras gestões. Teve prefeito que não pagou nenhum real em obrigação patronal para o Previm, gerando essa dívida de mais de R$ 30 milhões que o município tem com o Instituto”, disse.
Ainda sobre a dívida, Queiroz disse que desde que assumiu tem pago mensalmente o valor que deve ser repassado para o Instituto mensalmente, totalizando mais de R$ 2 milhões nas três primeiras folhas. “Depois de 16 anos que o Previm pede socorro aos gestores anteriores, e vem só com parcelamentos e reparcelamentos; dívida após dívida, aí estoura o nome do município no Cadin, hoje estamos em dia”, pontuou.
A folha de pagamento da prefeitura gira em torno de R$ 5,5 milhões, com repasse mensal de R$ 730 mil. “Agradeço aos vereadores que votaram favoráveis, que entenderam a importância do projeto e tiveram a honradez de reconhecer que, queremos resolver problemas. Respeito os vereadores que votaram contrários, mas não têm moral alguma para me cobrar”, frisou.
