O governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), nem tomou posse como comandante do Poder Executivo estadual e já vai ter uma dor de cabeça para ajudar a decidir quem será o novo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Os cotados para assumir o cargo são o deputado reeleito Gerson Claro (PP), os tucanos Mara Caseiro e Zé Teixeira e, agora na disputa, surgiu o nome do primeiro cavalheiro de Campo Grande e deputado reeleito Lidio Lopes (Patriota).
Surgindo na disputa e correndo por fora, Lídio Lopes pode ser o novo presidente da Assembleia Legislativa graças ao apoio de sua esposa para Eduardo Riedel no segundo turno das eleições, quando Adriane Lopes colocou Riedel debaixo dos braços e foi de bairro em bairro apresentando o tucano para os campo-grandenses.
Ventilam nos bastidores da Alems que essa ajuda da prefeita de Campo Grande e mais uma folha com assinaturas de alguns deputados reeleitos balizam o nome de Lopes para o cargo máximo do Poder Legislativo estadual. Outro fato que corrobora seria o desejo do atual presidente da Alems, deputado Paulo Corrêa (PSDB), em ocupar a primeira secretaria da Casa, cargo de ordenador de despesas e a segunda função mais importante do Poder Legislativo no Estado.
Caso Corrêa se torne o primeiro secretário, o sonho da deputada Mara Caseiro em ser a primeira mulher presidente da Casa de Leis e a vontade do deputado Zé Teixeira em comandar a Assembleia, por várias vezes interrompida, vão por água abaixo, pois um mesmo partido político não pode assumir os dois cargos mais importantes da Assembleia Legislativa.
Teoricamente, a disputa, ficaria entre Lidio Lopes e Gerson Claro e deve passar pelo govenador eleito Eduardo Riedel que teve apoio de ambos os deputados na corrida ao governo do Estado.