Com a expectativa de ser oficialmente criado na próxima semana, o Partido Militar Brasileiro terá o 1º diretório estadual em Mato Grosso do Sul.
A escolha se deve ao fato de o Estado ter o maior número de pré-filiados: 4.500. Outra característica do Partido Militar será o grande número de mulheres, já que os militares da ativa estão impedidos de se filiar a um partido político. Neste caso, são as esposas que se filiam à legenda.
Segundo o cabo do Corpo de Bombeiros Giovane Harthmann, os militares querem chegar ao poder de forma democrática para lutar pelos interesses da classe. “A ditadura nos abomina. Não somos coniventes, mas com o fim do regime todos os militares estão sendo massacrados. Precisamos de representatividade”, afirmou.
“Nós, militares, somos a presença do estado democrático de direito. Nos recantos do País, pode faltar tudo, mas sempre tem um militar prestando serviço”, prosseguiu.
O futuro presidente nacional do PMB será o capitão da Polícia Militar de Ourinhos (SP), Augusto Rosa, enquanto em Mato Grosso do Sul, o diretório deverá ser comandado pelo presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, o soldado da reserva Edemir Soares.
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Para Giovane Harthmann, o PMB tem apoio também de militares da Aeronáutica e da Marinha e simpatizantes entre os civis. “Temos muitos simpatizantes da velha guarda. Gente que via que na época do Regime Militar havia mais segurança”, diz.
A criação do Partido Militar já foi notícia em outros países e assunto postado no blog da presidente Dilma Rousseff, com 343 comentários, muitos deles favoráveis à criação da legenda.
O novo partido será de centro-direita e a principal bandeira, obviamente, será a segurança.
