A previsão orçamentária de 2017 na Prefeitura de Três Lagoas é de R$ 492,6 milhões. Esse é o valor contido na Proposta de Lei Orçamentária Anual que será aprovada pela Câmara ainda neste ano e que foi apresentada em audiência pública na semana passada.
A receita líquida prevista é de R$ 454,1 milhões, mas com repasse do Fundo da Educação Básica (Fundeb), que possui desconto automático na folha de salários, chega a R$ 492,6 milhões.
Se comparada à prevista para este ano, a receita líquida do primeiro ano de governo de Ângelo Guerreiro terá crescimento de 5%, o equivalente a R$ 22 milhões a mais. O acréscimo é pequeno se comparado aos anos anteriores. Em quatro anos, a evolução da receita líquida cresceu 31%, ou R$ 108 milhões.
Se comparada a arrecadação de 2006, quando a ex-prefeita Simone Tebet (PMDB) assumiu a prefeitura, houve crescimento de 412% – o que corresponde a R$ 366 milhões a mais em 11 anos. Por mês, Guerreiro (PSDB) terá arrecadação de R$ 37,8 milhões para administrar – cerca de R$ 1,2 milhão por dia.
ARRECADAÇÃO
Para o novo prefeito, a arrecadação de Três Lagoas é considerável em comparação as de outras cidades do mesmo porte e “dá para tocar”. Adiantou que a saúde será prioridade em sua administração para investimentos.
Dentre as principais receitas do município estão a do ISSQN e IPTU. Para 2017, a prefeitura deve arrecadar com ISS, R$ 51,3 milhões e com IPTU, R$ 27 milhões. Dos repasses estaduais, a maior receita que o município recebe é do ICMS, R$ 130 milhões previstos para 2017, seguido pelo repasse do IPVA, mais cerca de R$ 15 milhões.
Dos repasses federais, a maior receita é do Fundeb, R$ 55,9 milhões, seguido dos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e SUS, R$ 40 milhões, cada, entre outras fontes de receita.