As prisões do prefeito de Dourados, em Mato Grosso do Sul (MS), Ari Artuzi (PDT), do vice-prefeito, Carlos Roberto Bernades, do presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves da Silva (DEM), e do vice-presidente, José Carlos de Souza (PSDB), deixou a máquina pública municipal “às escuras”, segundo a própria assessoria da prefeitura.
Artuzi, Bernades, Silva e Souza foram presos hoje (1), pela Polícia Federal (PF), com mais 24 pessoas acusadas de fraude em licitações, corrupção ativa e formação de quadrilha. Detidos em caráter temporário, eles podem permanecer por, no mínimo, cinco dias na delegacia da PF na cidade.
A prefeitura informou não ter recebido qualquer comunicado oficial da PF a respeito da situação. Além disso, os sete secretários municipais que não estão envolvidos nas denúncias se reunirão esta tarde com representantes da Procuradoria Municipal para discutir que providências devem ser adotadas para manter a linha de comando da cidade até que a situação seja esclarecida. Caso as prisões temporárias sejam mantidas, uma das hipóteses é que o presidente do Fórum, o juiz Eduardo Machado Rocha, que está de férias, assuma temporariamente o comando da prefeitura.